Estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal, o Dia Nacional do Idoso, comemorado no dia 27 de setembro, é uma data que serve também para pensar sobre a saúde do idoso.
No Brasil, segundo dados apresentados pelo Ministério da Saúde em 2018, a população idosa alcançou 29,3 milhões de pessoas, o que representa 14,3% dos brasileiros.
Santa Catarina atingiu a média de 79,7 anos de longevidade, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No país, essa taxa é de 76,3 anos.
Se a expectativa de vida está cada vez mais alta, significa uma melhoria na ampliação do acesso a serviços de saúde, ao avanço tecnológico, a promoção da qualidade de vida, entre outras ações.
Diante disso, a Qualirede, especialista em gestão de saúde, identifica que é fundamental aprimorar serviços de saúde à terceira idade, oferecendo assistência integral à saúde, visando cada vez mais um envelhecimento com qualidade e aumento da expectativa de vida.
Entre os segurados de um dos maiores clientes da Qualirede, por exemplo, 30% possui mais de 60 anos, sendo que comparado aos dados de outras operadoras, esse número gira em torno de apenas 14,6%.
A busca por ajuda profissional
Uma das maiores dificuldades dos idosos em aceitar a terceira idade é o medo de tornar-se uma pessoa dependente, seja dos familiares ou de mecanismos médicos.
Nesse cenário, a participação e o comprometimento do profissional de saúde quando o idoso busca ajuda é importante para promover a qualidade de vida e postergar limitações do paciente.
Isso significa que a atenção deve ser integral à saúde, com uma abordagem ampla, multiprofissional, focada em prevenção de agravos e incentivo a promoção de saúde, visando todos os aspectos da vida: física, social, espiritual, emocional, profissional e intelectual.
Mantendo os idosos ativos e monitorados
Com o envelhecimento, naturalmente o corpo humano pode ficar mais suscetível a limitações, tanto para atividades físicas, quanto para ações que requerem o uso das funções cognitivas no geral, inclusive a memória.
Segundo Milene Martinez, professora de Educação Física, quando um idoso procura atendimento médico, ele está buscando por cuidados que não se limitam apenas a livrá-lo de um mal-estar momentâneo.
Atendimento humanizado
Muitos idosos não gostam sequer de ouvir falar em ir ao médico, mas as consultas são necessárias para manter a saúde em dia. Por isso, a importância de um atendimento humanizado e o fornecimento de serviços de saúde de qualidade.
De acordo com Milene, é importante que o idoso tenha um profissional de referência com quem ele tenha um vínculo, confie e se sinta confortável e acolhido para abordar suas questões de saúde. O médico, por sua vez, precisa sempre conversar com o idoso, fazendo com que ele participe das decisões sobre sua vida.
Fonte(s): ndmais.com.br
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