“Resolve Moisés”, com cartazes e faixas cobrando uma solução do Governo do Estado para o abandono dos trabalhadores do Serviço de Atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Samu, de Santa Catarina, os funcionários e Sindicatos da Saúde das principais regiões do Estado promovem um protesto unificado nesta terça-feira, 15 de junho, às 10h, na Agronômica, em Florianópolis, em frente a casa do Governador Carlos Moisés.
De acordo com o Sindicato, os mais de 950 profissionais que atuam no Samu contratados pela OZZ Saúde seguem há quatro anos sem direito a férias, há três anos sem reajuste salarial e, como se não bastasse, sem FGTS. Entre outros prejuízos enfrentam no atendimento diário a a precarização da Infraestrutura das bases.
“Há relatos de problemas com infestação de insetos e roedores, colocando em risco tanto empregados quanto pacientes que têm contato indireto com equipamentos acondicionados nestes espaços. Há queixas de infiltrações que geram proliferação de fungos nas bases sem EPIs e uniformes em quantidade e qualidade adequadas ao enfrentamento do serviço de socorro, especialmente neste momento de pandemia de Covid-19”, denuncia o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), Cleber Ricardo da Silva Cândido.
Cândido reforça que várias tentativas foram feitas buscando solução deste grave impasse há mais de dois anos. Um exemplo é uma reunião de representantes dos funcionários junto com os gestores da OZZ, dia 09 de março deste ano, com o Secretário de Saúde do Estado, André Motta.
Em mais uma tentativa, No dia 27 de maio, Sindicatos da Saúde representando os trabalhadores das regiões de Florianópolis, Joinville, Criciúma, Chapecó, Mafra e Lages, participaram de uma reunião virtual com o presidente da comissão de saúde da Assembleia Legislativa de Santa Catarina , deputado Neodi Saretta, reforçando a permanência dos os problemas do Serviço e pedindo ao deputado pressão junto ao Governo do Estado. Nesta reunião estavam presentes também representantes do COREN/SC.
Conforme ele, os funcionários estão cansados se não ser respeitados por esta gestora e buscam uma ação do Governador do Estado. “A OZZ recebe a média de R$ 12 milhões por ano e o lucro pode chegar até 8% do valor do contrato, ou seja, devem receber limpo R$ 1 milhão por mês mas não cumprem seus compromissos com os trabalhadores. Não estamos pedindo muito, estamos solicitando o mínimo e sem direitos não dá para permanecer”, critica Cleber.
O sindicalista destaca a importância do Samu como prioridade para salvar vidas e atender os casos de urgência e emergência com a finalidade de melhorar o atendimento a população e prestar socorro nas residências, locais de trabalho e vias públicas.
Fonte(s): KARINA MANARIN
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