A aguardada reunião do Coes (Centro de Operações de Emergência em Saúde) foi concluída na noite desta quarta-feira (17) e tomou sua primeira definição: não haverá lockdown em Santa Catarina.
A definição foi confirmada após mais de seis horas de reunião que começou às 14h e se estendeu até o período da noite. A informação de que não haveria o confinamento total, em Santa Catarina, fora antecipada pela reportagem ainda na noite da terça-feira.
Em contrapartida o Coes propôs novas ações para deter o contágio no Estado. A proposta agora será encaminhada ao governador Carlos Moisés para deliberação, ainda nesta semana.
Os técnicos recomendaram novas ações para o enfrentamento da Covid-19 no Estado, como multas, horários diferenciados e uma atenção ainda maior durante a Páscoa. Foram sugeridos fechamentos mais rígidos para regiões mais graves.
Durante sua fala, o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, explicou a importância da recente criação dos Centros Integrados de Saúde nas regiões Oeste e Grande Florianópolis.
“Estamos trazendo novamente o Centro de Operações de Emergência em Saúde para o debate sobre o cenário da pandemia. Não há mais espaço para discussões políticas e esse não é um fórum para imputar a responsabilidade sobre os gestores sejam eles estaduais ou municipais”, afirmou.
O superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Eduardo Macário, destacou que a região Oeste apresenta estabilização, assim como a Grande Florianópolis, embora ainda com números elevados de infectados.
A Justiça determinou na última segunda-feira (15) que o governo estadual reativasse o Coes, e que o grupo de trabalho se reúna para definir as novas medidas de enfrentamento. Santa Catarina deverá, então, adotar as resoluções propostas pelo grupo
O Coes
Criado para coordenar as ações de enfrentamento à COVID-19, desde o início da pandemia, o Coes propõe notas técnicas, portarias, regramentos sanitários e soluções em conjunto para combater o Coronavírus em Santa Catarina.
Como estipulado na Portaria 179, o Centro tem caráter consultivo e deliberativo e seus integrantes são indicados por meio de expediente subscrito pelo dirigente de sua respectiva área e designados por portaria do secretário de Estado da Saúde.
Fonte(s): Redação, ND Florianópolis
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