Uma pessoa tem se passado pelo empresário Alexandre Peccin para conseguir fotos nuas de modelos. Dono do Bella da Semana, site de conteúdo adulto no mercado há quase 20 anos, Faccin registrou boletim de ocorrência em julho, mas continua recebendo mensagens de pessoas denunciando o golpe.
Uma das vítimas, que prefere não ser identificada, conta que o golpista a procurou em agosto. Em um primeiro momento, ele mandou mensagens no Instagram e, depois, via Whatsapp.
Nas mensagens, ele se apresentou como Alexandre e disse ser o dono do site. O golpista também usou uma foto do empresário em seu perfil. Para a vítima que fez seu relato ao ND+, o homem disse ter conseguido seu número por meio de um banco de dados de agências de eventos.
Como funciona o golpe
O golpista passou a oferecer dois tipos de ensaio para a vítima. Fotos de biquíni ou lingerie teriam cachê de R$ 4 mil, já para fotografias nuas seriam R$ 9 mil.
Ele também ofereceu R$ 14 mil para ter um encontro com a vítima. Com a recusa, o golpista passou então a pedir para ligar para ela dizendo que queria vê-la pelada. O homem passou também a mandar fotos do próprio pênis.
Desconfiada, a vítima procurou o site do Bella da Semana e confirmou que não se tratava da mesma pessoa. Ela conta que não bloqueou o golpista na esperança de seja possível rastreá-lo e diz receber mensagens até hoje.
Polícia investiga o caso
Alexandre conta que esta não é a primeira vez que tentam aplicar golpes usando o nome do site, mas que nunca tinham o envolvido no golpe.
“Desde que a gente começou tem pessoas que dizem que estão falando em nome do Bella para conseguir fotos de modelos, para conseguir contato com as modelos. Mas dessa vez foi diferente, o cara está falando como se fosse eu”, disse.
O empresário conta que várias modelos têm procurado o site para denunciar o golpe. Pela quantidade de mensagens que chegam, Peccin acredita que o golpista converse com cerca de 30 modelos por dia.
O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia da Capital. Segundo o delegado Rodolfo Cabral, além de Peccin, uma vítima moradora de Tubarão, no Sul do Estado, também foi ouvida. O inquérito policial foi instaurado e o trabalho se concentra na identificação do suspeito.
Fonte(s): Catarina Duarte, Florianópolis
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