O governador de Santa Catarina Carlos Moisés (PSL) aproveitou a visita a Blumenau na manhã desta quinta-feira (17) pra assinar um novo decreto de flexibilização de restrições que foram fixadas por conta da pandemia.
O documento libera a realização de eventos e o funcionamento de parques aquáticos, mesmo em regiões que esteja classificadas no nível grave (vermelho) do Mapa de Risco Potencial.
O documento foi assinado durante a solenidade de inauguração do Centro de Inovação de Blumenau e, segundo Moisés, entra em vigor assim que for publicado no Diário Oficial, ainda na quinta-feira (17).
A nova flexibilização autoriza a realização de eventos em todos os níveis de classificação de risco, com diferentes graus de ocupação: em risco gravíssimo, com 30% de lotação; 50% em risco grave; 75% em risco alto; e 100% em risco moderado.
“(Assinei) para que a gente possa dar uma previsibilidade para quem trabalha com eventos em todo o estado de Santa Catarina, que pelo menos, mesmo na situação de (risco) gravíssimo, que a gente pudesse ter uma previsibilidade de agendar eventos, de ter eventos, com alguma condição de estabilidade e segurança jurídica para fazer isso”, declarou o governador.
Moisés também anunciou que o mesmo decreto libera o funcionamento de parques aquáticos com 50% da lotação nas regiões que estejam em risco gravíssimo. O governador ressaltou a importância da liberação das duas atividades para o setor do Turismo e lembrou que, apesar das liberações, há regras que deve ser respeitadas.
“O trade turístico foi muito afetado pela pandemia, portanto a importância de nós chamarmos a população à responsabilidade, cada qual seguindo regras, e o governo decide então regulamentar todas as atividades, mas permitir o funcionamento”, ratificou.
Flexibilização x calamidade
Apesar das liberações, Moisés confirmou a prorrogação do decreto de calamidade pública por conta da pandemia até o dia 28 de fevereiro de 2021.
Ele também declarou, durante sua fala na inauguração do Centro de Inovação, que “não podemos minimizar ou ser negacionistas de um fato”, em relação ao coronavírus.
“São decisões difíceis e, mesmo que custe um preço político, o que não se pode é perder a credibilidade no enfrentamento da pandemia”, concluiu.
Fonte(s): Redação, ND Blumenau
Comentários