No sábado (8), acontece nas unidades municipais de Navegantes mais um Dia da Família na Escola, em alusão ao Dia das Crianças. Nessa ocasião, o Bando Chico Estrada, grupo de coco de roda expoente da região, realizará apresentações culturais em duas escolas de Navegantes, às 9h no CMEI Profª Clarinda Maria Gaya, no bairro Centro, e às 10h no CEM. Profª Maria de Lourdes Couto Cabral – CAIC, no bairro Nossa Senhora das Graças.
Na Semana da Criança, o bando ainda se apresentará na segunda-feira (11) no CMEI Bruce Kranston Kay, no bairro São Paulo e na sexta-feira (14) no CMEI Profª Regina Marly da Costa no bairro Gravatá e no CMEI Profª Silvete Couto Miranda, na Meia Praia.
As apresentações fazem parte do projeto “O coco vai à escola com o Bando do Chico”. Este projeto é patrocinado pela Prefeitura de Navegantes, por meio da Fundação Cultural de Navegantes e conta também com o apoio da Secretaria de Educação de Navegantes.
Sobre o projeto
Aprovado pelo Edital Vilma Mafra 2022, o projeto “O coco vai à escola com o Bando do Chico” tem como objetivo difundir e divulgar o gênero do coco, pouco conhecido no sul do país. Além de mostrar ao público esse ritmo, a apresentação faz incursões explicando a história, as características e até mesmo a dança e a brincadeira do “coco”, nas suas diversas vertentes. Ademais, outro gênero trabalhado pelo grupo são as tradicionais cirandas. Em seu repertório, constam tanto obras autorais como cantigas de grupos já consagrados, como Bongar, Raízes de Arcoverde, Dona Selma do Coco, dentre outros.
Coco de roda
O Coco de Roda é uma dança nordestina muito rica em poesia, ritmo e expressões corporais. Dizem que ela teve origem nos cantos de trabalho dos tiradores de coco no Submédio São Francisco, mais precisamente em Pernambuco e Alagoas, e que somente depois ela virou um ritmo de dança.
Ela é formada por uma roda onde, em pares, os participantes dançam conforme o ritmo do tirador, a pessoa que tira os cocos, que canta e improvisa versos no meio da roda. A influencia africana é muito clara tanto no ritmo quanto nos movimentos da dança, mas existe também uma forte contribuição indígena na estrutura da dança
Fonte(s): Jornal nos Bairros
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