A gordura abdominal condiciona a função e a saúde do coração
De acordo com uma pesquisa publicada na Revista Espanhola de Cardiologia, a gordura abdominal está intimamente relacionada ao risco de hipertensão. Está claro que uma dieta inadequada pode levar ao excesso de peso, o que também está relacionado ao aumento da pressão arterial.
A ingestão regular de açúcares simples, gorduras trans, excesso de calorias e até sódio tem uma influência decisiva na saúde cardiovascular e na pressão arterial. Especialistas consideram este último parâmetro, quando ultrapassa determinados valores, um fator de risco para ataques cardíacos.
Quanto mais gordura você tem, pior o funcionamento dos seus órgãos
Uma alta porcentagem de gordura abdominal também corresponde a uma quantidade significativa e perigosa de tecido adiposo ao redor dos principais órgãos do corpo. Isso afeta negativamente sua função e impossibilita seu desempenho ideal.
nclusive, um estudo publicado na revista The Journals of Gerontology mostra que um aumento do tecido adiposo no abdômen aumenta significativamente a probabilidade de morte por problemas cardiovasculares.
O acúmulo de gordura no abdômen não afeta apenas o coração. Além dele, outros órgãos importantes, como o pâncreas e o fígado, também são afetados pelo aumento de peso.
Até os pulmões de pessoas obesas sofrem. Portanto, ter um peso adequado é muito mais importante do que muitos acreditam.
Você pode evitar a obesidade com uma dieta balanceada
Felizmente, existe uma maneira muito eficaz de prevenir a obesidade, o excesso de peso e o desenvolvimento de gordura abdominal. Ter uma alimentação adequada, variada e balanceada pode garantir uma composição corporal adequada, desde que você se exercite regularmente.
Por exemplo, o consumo frequente de vegetais está associado a uma menor circunferência abdominal e a um menor risco de morte por acidentes cardiovasculares. Por outro lado, ambos os açúcares simples, como o álcool e as gorduras trans, têm o efeito oposto.
Para reduzir o percentual de gordura e melhorar a saúde, especialistas recomendam priorizar o consumo de alimentos in natura em detrimento dos ultraprocessados. Dessa forma, você garante a ingestão de fibras e micronutrientes essenciais para o funcionamento dos órgãos e as reações fisiológicas.
Além disso, fazer exercícios de força regularmente ajuda a aumentar o metabolismo e o tônus muscular e, como resultado, a reduzir a gordura abdominal. A esse hábito, você pode adicionar estratégias dietéticas eficazes, como o jejum intermitente ou a redução da ingestão de carboidratos.
A gordura abdominal determina a saúde do coração
Como você pode ver, a gordura abdominal é muito mais do que apenas uma questão estética. O fato de acumular tecido adiposo está associado a um maior risco de morte, principalmente devido a eventos cardiovasculares.
Por isso, é imprescindível que você cuide da sua alimentação e pratique exercícios físicos regularmente. Estes são os dois mecanismos mais eficazes para garantir a correta composição corporal e prevenir o surgimento de doenças no médio e longo prazo.
Tenha em mente que a gordura abdominal geralmente reflete o acúmulo de tecido adiposo ao redor dos órgãos internos do corpo. Essa situação condiciona seu funcionamento e as reações fisiológicas que ocorrem dentro deles.
Por fim, não se esqueça que é mais fácil manter um peso adequado do que perder peso. Por isso, é importante que você adote bons hábitos de vida desde os primeiros estágios da sua vida, para evitar situações que você pode ter dificuldade em reverter.
Fonte(s): FeatPeople
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