O Brasil estabeleceu um novo recorde na média móvel por covid-19 e completou pela primeira vez uma semana inteira com mais de mil mortes em 24 horas. Hoje, o país computou uma média de 1.540 óbitos causados pela doença nos últimos sete dias - número recorde pelo 10º dia consecutivo. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, baseado nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
O país ainda completou sete dias seguidos, superando a triste marca de ao menos mil óbitos a cada 24 horas. O máximo que o Brasil havia visto até então fora cinco dias consecutivos nessa situação. Porém nem os números de domingo e segunda, quando os registros costumam diminuir, fez o patamar de mil mortes cair.
Já são 47 dias seguidos nos quais o país apresentou uma média móvel de mortes por covid-19 acima de mil - o período mais longo em toda a pandemia. Os recordes sucessivos comprovam que o país vive seu pior momento desde março de 2020. Pela primeira vez, o Brasil superou a marca dos 10 mil óbitos em um intervalo de sete dias.
As 13 maiores médias móveis de mortes por covid-19 no Brasil foram verificadas nos últimos 13 dias. As dez mais elevadas são as seguintes:
8 de março - 1.540
7 de março - 1.497
6 de março - 1.455
5 de março - 1.423
4 de março - 1.361
3 de março - 1.332
2 de março - 1.274
1º de março - 1.223
28 de fevereiro - 1.208
27 de fevereiro - 1.180
De ontem para hoje, foram registrados 1.114 novos óbitos por covid-19 no país - é o 7º dia consecutivo com mais de mil vítimas em um intervalo de 24 horas. A doença provocou a morte de 266.614 pessoas no Brasil desde o começo da pandemia. Dos cinco dias com maior número de vítimas, todos ocorreram nas últimas duas semanas (os números não indicam quando os óbitos ocorreram de fato, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais):
3 de março - 1.840
4 de março - 1.786
5 de março - 1.760
2 de março - 1.726
25 de fevereiro - 1.582
De ontem para hoje, houve 36.923 testes positivos para o novo coronavírus em todo o país. Desde o início da pandemia, o número de infectados subiu para 11.055.480.
Fonte(s): UOL, São Paulo
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