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GILSON SILVA

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Biden não esquecerá que Bolsonaro se alinhou a apoiadores de Trump, diz especialista

Os integrantes do novo governo americano consideram o Bolsonaro um 'mini-Trump'", diz o cientista político
Biden não esquecerá que Bolsonaro se alinhou a apoiadores de Trump, diz especialista
Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo

A posse de Joe Biden, que assume a presidência dos Estados Unidos nessa quarta-feira (20), abrirá um novo capítulo nas relações internacionais do país. A administração de Donald Trump foi marcada por tensões na geopolítica e a chegada do democrata na Casa Branca deve apaziguar os diálogos externos com certos países. Mas no caso do Brasil, a situação é mais ambígua, segundo o professor David Samuels, cientista político da Universidade de Minesota.

Durante o mandato de Donald Trump, o Brasil desenvolveu uma relação de proximidade aparente com os Estados Unidos, principalmente após a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018. A admiração do líder republicano pelo brasileiro norteou as discussões entre os dois países - e afastou Brasília de outros parceiros.

Com a chegada de Biden na Casa Branca, essa relação tende a esfriar. Bolsonaro não escondeu o descontentamento com o resultado da eleição norte-americana e só reconheceu a vitória do Biden em 15 de dezembro.

"Os integrantes do governo Biden não vão esquecer rapidamente que o Bolsonaro se alinhou com os apoiadores mais doidos do Trump", resume Samuels, em alusão aos manifestantes que invadiram o Capitólio para contestar a nomeação de Biden, em 6 de janeiro.

"Os integrantes desse novo governo americano consideram o Bolsonaro um 'mini-Trump'", diz o cientista político. "Mas eu vou enfatizar a palavra 'mini', pois Bolsonaro não tem peso ou importância nem para o Partido Democrata, nem para o Partido Republicano", pondera.

Mesmo assim, ressalta Samuels, alguns aspectos da atual presidência brasileira ainda incomodam. "O Bolsonaro pode ser um pouco espinhoso [para Washington], dadas suas políticas na Amazônia e contra os direitos humanos. Mas isso não é tão importante para o governo americano. Biden vai ter outros problemas maiores para resolver", relativiza.

 

 

Fonte(s): Uol, Internacional

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